Novas normas para esterilização de equipamentos cirúrgicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editou esta semana uma resolução que proíbe a esterilização líquida de equipamentos médicos-hospitalares para cirurgia. A norma diz que a esterilização de equipamentos e materiais usados em cirurgias abdominais e pélvicas, lipoaspiração, mamoplastias e cirurgias por vídeo, deve ser feita por meio de outros métodos, como por exemplo, o uso de máquinas que esterilizam em alta temperatura e sob pressão.
Os hospitais que realizarem a cirurgia também devem monitorar a saúde do paciente por 90 dias, mantendo registros que permitam a identificação de uso do instrumental e outros materiais dos procedimentos cirúrgicos e submetidos à esterilização.
Segundo a Anvisa, a resolução objetiva a redução da incidência de infecções, que entre 2000 e 2008 somaram 2.128 casos (80% na rede privada). Em caso de descumprimento da norma, os estabelecimentos poderão ser interditados e pagar multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.



